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quarta-feira, 30 de maio de 2012

FAMÍLIA CRISTÃ: NOVELAS X FAMÍLIA BRASILEIRAS!


Família Cristã: Novelas X Família Brasileira !


“Não porei coisa má diante dos meus olhos.  Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim” – Salmo 101-3.
Está mais do que comprovado o efeito que a programação da TV exerce sobre as pessoas, portanto, segue mais uma interessante informação que tem tudo a ver com a família, o cristianismo e a sociedade brasileira.  Novelas provocam queda em natalidade no Brasil, diz estudo: A queda na taxa de natalidade no Brasil está relacionada com a audiência das telenovelas, segundo sugere um estudo realizado no Centro de Pesquisas para Política Econômica da Grã-Bretanha (CEPR, na sigla em inglês).
Segundo o estudo, publicado neste mês, o tamanho pequeno das famílias representadas nas tramas das novelas brasileiras seria distante da realidade e influenciaria as mulheres a desejar poucos filhos.  Dados do Censo indicam que a taxa de natalidade caiu de 6,3 crianças por cada mulher em 1960 para 2,3 em 2000.  De acordo com a pesquisa, esse declínio se deve não apenas pelo hábito de assistir televisão, mas especificamente pela audiência das telenovelas produzidas pela Rede Globo.  ”Descobrimos que as mulheres que vivem em áreas cobertas pelo sinal da Globo apresentaram taxa de natalidade muito menor.  As novelas mexicanas e importadas transmitidas por outros canais não causaram impacto na natalidade”, diz o estudo, conduzido pelos pesquisadores Eliana La Ferrara, Alberto Chong e Suzanne Duryea.
Os pesquisadores analisaram o conteúdo de 115 novelas transmitidas pela Globo em dois horários diferentes entre 1965 e 1999 e descobriram que 72% das personagens femininas com idade até 50 anos não tinham filhos, comparados com 21% das personagens que eram mães.  Para alcançar os resultados, a equipe comparou os dados das novelas com o índice de natalidade do país e o alcance do sinal da emissora em diversas áreas.  O estudo indica que há uma relação entre o alcance do sinal da emissora e uma diminuição nas taxas de natalidade das mulheres que vivem nas áreas cobertas pelo canal.  Segundo a pesquisa, o impacto é maior em mulheres com nível sócio-econômico mais baixo e na fase central e mais adiantada do ciclo de fertilidade.  Nomes Além da análise do impacto no índice de natalidade, a pesquisa aponta ainda que as personagens femininas influenciam de maneira “surpreendente” as escolhas dos nomes dos filhos.  ”As mães que vivem em áreas cobertas pela Rede Globo são quatro vezes mais propensas a batizar seus filhos com o nome de um dos personagens das telenovelas”, diz a pesquisa.
Os pesquisadores compararam 15 nomes de estudantes do ensino fundamental recolhidos no Ministério da Educação em 2005.  A equipe comparou os padrões dos nomes mais comuns com os nomes dos personagens principais das telenovelas da Globo no ano em que as crianças nasceram – a maioria em 1994.  Depois da análise, os pesquisadores descobriram, entre os 20 nomes mais comuns de bebês nascidos em 1994, pelo menos um era também o nome de um personagem de alguma novela transmitida naquele ano.  ”Acreditamos que estes dados sobre o padrão dos nomes sugere uma relação forte entre o conteúdo da novela e o comportamento da audiência”, diz o estudo.
Para os pesquisadores, o impacto das telenovelas na população pode ter implicações importantes para os governos elaborarem suas políticas públicas em países em desenvolvimento, onde a taxa de analfabetismo é elevada.  ”Nosso trabalho sugere que os programas direcionados para a população local têm potencial para atingir um número enorme de pessoas a um custo muito baixo”, diz a pesquisa.  Para os pesquisadores, questões como a educação infantil, a Aids e os direitos das minorias podem ser levantadas em programas de televisão para alertar a população.
FONTE ESTUDOS CRISTÃS.

10 MANEIRA DE ENSINAR A CRIANÇA A ORAR


“Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo como passar dos anos não se desviará deles.” (Provérbios 22:6 – Bíblia Sagrada NVI)
1- Ser uma pessoa de oração! Visto que as crianças aprendem a partir daquilo que vêem em seu ambiente, o elemento fundamental para ensinar crianças menores a orar é sermos pessoas de oração.
2 – Usar linguagem apropriada e do dia a dia com elas, e ver que as orações sejam breves, simples, sinceras e diretas. Assegure-se de orar a respeito de fatos do dia a dia a fim de que cada criança possa compreender. Por exemplo: toda vez que ouvir as sirenes do carro de bombeiros, pare! Profira uma oração em voz alta. Faça-a com as crianças.
3- Fazer da oração uma prioridade! Defina uma hora e lugar acolhedor e amoroso para ajudar as crianças a aceitarem a Deus. Prepare um lugar aconchegante de oração para ser usado antes do início do programa. Você pode incluir uma Bíblia para crianças, almofadas macias, música suave e relaxante como também livros sobre a oração e apropriados à faixa etária
4- Tornar a oração uma rotina! As crianças apreciam a rotina e assim esta deve ser incorporada sempre que possível. Por exemplo, comece o dia com uma oração cumprimentando a Deus: “Pai celestial, ouça a minha oração. Que eu esteja sob o Seu amor e cuidado. Sê meu guia em tudo o que eu fizer hoje. Abençoe aqueles que me amam e a todas as crianças também”. Se durante a programação as crianças forem comer algo, profira esta linda oração: “Obrigado Senhor Deus por este mundo tão belo. Obrigado pelo alimento”.
5- Praticar a oração de improviso! Quando a criança o procura com uma preocupação ou problema, pare e faça uma oração com ela. Peça a direção de Deus. Por exemplo, você pode dizer: “Querido Deus, por favor, ajuda o José a ser melhor. Ajuda-o a partilhar seus brinquedos especiais com seu amigo João”. Por meio de nosso apoio podemos instilar a idéia de que podemos conversar com Deus, a qualquer ora e de que Ele sempre irá ouvir.
6- Usar orações diferentes! Como adultos usamos orações de agradecimento, de adoração, de petição e de louvor. Agradecemos a Deus pela melhor parte de nosso dia e sempre que algo bom acontece – não importa o quão pequeno – dedicamos um minuto para mostrar gratidão. Devemos ensinar isso às crianças. Muitas vezes agradecemos a Deus por Suas bênçãos; devemos incentivar aqueles que estão aos nossos cuidados a fazerem o mesmo.
7- Incorporar atividades práticas sempre que possível! É boa prática planejar formas de permitir às crianças se movimentarem, ver ou tocarem como parte da lição. Crie uma colagem de “Obrigado, Deus” em sua classe e desenhe ou escreva suas orações. Elas podem também mostrar ou dizer como Deus respondeu a cada um. Para as crianças muito pequenas, alguém pode escrever por elas.
8- A cada momento dirigir a atenção das crianças para a Criação de Deus! Dê apoio ao senso natural de admiração e temor daqueles que estão sob sua responsabilidade. Agradeça a Deus, espontaneamente, ao ver um arco-íris depois de uma tempestade, ou as flores da primavera. Diga: “Vejam o que Deus fez para nós”!
9- Convidar as crianças a orarem por motivos específicos! Troquem idéias com as crianças e falem a respeito de situações e de pessoas por quem orar. Torne suas orações significativas ao orar especificamente por crianças da sala, pelas vítimas de alguma catástrofe local ou em outra região.
10- Celebrar a oração de cada criança! Alimente a auto-estima e elogie a oração proferida pela criança. “Muito bem, você fez uma oração muito bonita!” “Obrigado, (nome da criança). Deus fica feliz quando nos dirigimos a Ele”.!
Fonte: Abraço Amigo
POSTADO POR Pb. MAURICIO ALVES

O PODER DAS PALAVRAS



  • Meditação: Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. (Tiago 1:26)
  • Pensamento: O que dizemos revela quem somos.
  • Leitura: Provérbios 15:1-7

  • Mensagem:  Ouvi um adolescente que pertencia a uma família cristã declarar: “Minha mãe não acha que palavrões sejam maus”. Ele então verbalizou as palavras que a mãe achava aceitáveis – há muito tempo consideradas inadequadas. O padrão de qualidade da linguagem da sociedade diminuiu nos últimos anos, mas nós não precisamos decair também. Ao nos esforçarmos para “… vede prudentemente como andais” (Efésios 5:15), deveríamos pensar em como honrar a Deus através de nossas palavras. Agradamos a Deus com nossa língua ao demonstrarmos discernimento. Provérbios 10:19 nos lembra que “… o que modera os seus lábios é prudente”. E quando falamos, devemos filtrar as palavras que saem de nossos lábios: “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” (Provérbios 21:23). É importante utilizar palavras bondosas e positivas – mesmo quando lidamos com assuntos difíceis. “… a palavra dura suscita a ira”, mas “A língua dos sábios adorna o conhecimento…” (Provérbios 15:1-2). E para finalizar, evitemos palavras que não condizem com quem somos – filhos de Deus. A admoestação de Paulo de que “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe…” (Efésios 4:29) estabelece um firme padrão para o uso correto das palavras. Para honrar a Deus em cada área da vida, usemos palavras que sejam agradáveis e aceitáveis a um Deus santo.

  • Fonte: J. David Branon
Postado por Pb. Mauricio Alves

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Escalar Árvores ou Sentar nos Ramos



  José estava sentado firmemente no seu galho na árvore. Este era grosso, confiável e perfeito para servir de assento. Era tão forte que não tremia com as tempestades, nem se agitava quando os ventos sopravam. Aquele ramo era previsível e sólido e José não tinha intenção de deixá-lo.
Isso até que lhe ordenaram que subisse num outro ramo.
Sentado a salvo em seu ramo, ele olhou para aquele que Deus queria que subisse. Jamais vira outro tão fino! "Esse não é lugar para um homem ir!" disse consigo mesmo. "Não há lugar para sentar. Não há proteção das intempéries. E como seria possível dormir pendurado nesse galhinho vacilante?" Ele recuou um pouco, apoiou-se no tronco e pensou na situação.
O bom senso lhe dizia que não subisse no galho. "Concebido pelo Espírito Santo? Pense bem!"
A autodefesa lhe dizia para não fazer isso. "Quem vai acreditar em .mim? O que nossas famílias vão pensar?"
A conveniência o aconselhava a não fazê-lo. "Bem quando eu esperava estabelecer-me e criar uma família."
O orgulho lhe recomendava o mesmo. "Se ela pensa que vou acreditar numa história dessas..."
Mas Deus lhe dissera para fazer isso, sendo essa a sua preocupação.
A idéia o aborrecia porque estava feliz na situação presente. A vida perto do tronco era boa. O seu ramo era suficientemente grande para permitir que ficasse confortável. Ele estava próximo a inúmeros outros sentadores em galhos fizera algumas contribuições válidas para a comunidade de árvores. Afinal de contas, não visitava regularmente os doentes no Centro Médico do Ramo Norte? Não era ele também o melhor tenor no Coral do Arvoredo? E o que dizer da aula que dava sobre herança religiosa, com o título apropriado de "Nossa Arvore Genealógica"? Deus certamente não ia querer que deixasse tudo isso. Ele tinha... bem, poderia ter dito que tinha raízes no lugar.
Além disso ele conhecia o tipo de sujeito que se atira a uma aventura sozinho. Radical. Extremista. Liberal. Sempre se excedendo. Sempre agitando as folhas. Sujeitos com a cabeça cheia de idéias estranhas, procurando frutas estranhas. Os que são estáveis são aqueles que sabem como ficar perto de casa e deixar as coisas correrem.
Acho que alguns de vocês compreendem José. Sabem como ele se sente, não é? Já estiveram ali. Você sorri porque já foi também chamado para arriscar-se e subir em outro galho. Conhece o desequilíbrio gerado quando tenta manter um pé na sua própria vontade e outro na dele. Você também enfiou as unhas na casca da árvore para segurar-se melhor. Você conhece muito bem as borboletas que voam na boca de seu estômago quando percebe que há mudanças no ar.
Talvez mudanças estejam justamente no ar agora. Talvez você esteja em meio a uma decisão. É difícil, não é mesmo? Você gosta do seu ramo. Acostumou-se com ele e ele com você. Da mesma forma que José, você aprendeu a sentar. Você ouve então o chamado. "Preciso que suba em outro ramo e
... tome uma posição. Algumas das igrejas locais estão organizando uma campanha anti-pornografia. Elas precisam de voluntários”.
… mude. Pegue sua família e se mude para o exterior, tenho um trabalho especial para você"
… perdoe. Não importa quem feriu quem primeiro. O que importa é que você construa a ponte."
... evangelize. Aquela família da mesma rua? Eles não conhecem ninguém na cidade. Vá falar com eles."
… sacrifique. O orfanato tem uma hipoteca que vai vencer este mês. Eles não podem pagá-la. Lembra-se do abono que recebeu na semana passada?"
Qualquer que seja a natureza do chamado, as consequências são as mesmas: guerra civil. Embora seu coração possa dizer sim, seus pés dizem não. As desculpas surgem como folhas douradas quando sopra um vento de outono. "Essa não é a minha área." "É hora de outro tomar a responsabilidade." "Não agora. Faço isso amanhã"
Mas eventualmente você acaba contemplando uma árvore nua e uma escolha difícil: A vontade dele ou a sua?
José escolheu a dele. Afinal de contas, era realmente a única opção. José sabia que a única coisa pior do que uma aventura no desconhecido era a idéia de negar seu Mestre. Resoluto então, ele agarrou o ramo menor. Com os lábios apertados e um olhar decidido, colocou uma mão na frente da outra até que ficou balançando no ar com apenas a sua fé em Deus como uma rede protetora.
Conforme o desenrolar dos acontecimentos, os temores de José foram justificados. A vida não se mostrou mais tão confortável quanto antes. O galho que agarrou era de fato bem fino: o Messias deveria nascer de Maria e ser criado em sua casa. Ele tomou banhos frios durante nove meses para que o nenê pudesse nascer de uma virgem. Ele teve de empurrar as ovelhas e limpar o chão sujo para que sua mulher tivesse um lugar para dar à luz. Ele se tornou um fugitivo da lei. Passou dois anos tentando aprender egípcio. Houve ocasiões em que esse ramo deve ter balançado furiosamente ao sabor do vento. Mas José apenas fechou os olhos e continuou firme.
Você pode estar, no entanto, certo de uma coisa. Ele jamais se arrependeu. A recompensa de sua coragem foi doce. Um só olhar para a face celestial daquela criança e ele teria feito tudo de novo num momento.
Você já foi chamado a aventurar-se por Deus? Fique certo de que não vai ser fácil. Subir em galhos nunca foi fácil. Pergunte a José. Ou, melhor ainda, pergunte a Jesus.
Ele sabe melhor do que ninguém quanto custa ser pendurado num madeiro.

Mensagem do Pr. Max Lucado

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A FORÇA DO AMOR DE DEUS

Não foram os pregos que prenderam o Senhor numa Cruz. Foi o amor.

Pode alguma coisa me impedir de amar você?, Deus pergunta. "observe que falo sua língua, durmo em sua terra e sinto suas dores. Contemple o Criador da visão e do som quando ele espirra, tosse e assoa o nariz. quer saber se eu entendo como você se sente? Olhe dentro dos olhos vibrantes do menino de Nazaré; é Deus indo á escola. Pense na criança á mesa de Maria; é Deus derramando o leite no chão.
  "Quer saber até quando meu amor vai durar? Encontre a resposta numa cruz lascada, no alto de um monte íngreme. É a mim que você vê lá em cima, o seu criador, o seu Deus, transpassado por pregos e sangrando, coberto de cuspe e encharcado do pecado. É o seu pecado que estou sentindo. É a sua morte que estou morrendo. É a sua ressurreição que estou vivendo. È esse o tamanho do meu amor por você.

EXTRAÍDO DO LIVRO NA JORNADA COM CRISTO

terça-feira, 8 de maio de 2012

ROSTOS NA MULTIDÃO

Rostos na Multidão

I
Dois tipos de pessoas foram tocados pela cruz: os tocados deliberadamente e os tocados por acaso. Entre estes últimos, são contadas histórias impressionantes.
A de Malco, por exemplo. Um servo do sumo sacerdote, ele estava trabalhando no Jardim. Todavia, essa busca de rotina teria sido a sua última se não tivesse sido rápido em desviar-se. As tochas iluminaram apenas o suficiente para que visse o brilhar da espada e Malco inclinou-se para trás o bastante para salvar seu pescoço, mas não a sua orelha. Pedro foi censurado e Malco recebeu um toque que o curou. Assim o incidente passou à história.
História, isto é, para todos, menos Malco. Se não fosse pela mancha de sangue em seu manto, ele poderia ter acordado na manhã seguinte falando sobre um sonho maluco que tivera. Alguns acreditam que Malco fez parte mais tarde dos crentes de Jerusalém. Não sabemos ao certo. Mas temos certeza de uma coisa: a partir daquela noite, sempre que Malco ouvia as pessoas falarem do carpinteiro que ressuscitou dentre os mortos, ele não zombava. De jeito algum; ele tocava no lobo da orelha e sabia que isso era bem possível.
II
Aconteceu depressa demais. Num minuto Barrabás estava na cela da morte, com os pés batendo na parede, e no seguinte foi solto; piscando os olhos por causa do sol brilhante.
"Você está livre."
Barrabás coçou a barba. "O quê?"
"Você está livre. Eles ficaram com o Nazareno em seu lugar."
Barrabás tem sido muitas vezes comparado com a humanidade e isso é certo. De muitas maneiras ele nos representa: um prisioneiro libertado porque alguém que jamais vira tomou o seu lugar.
Penso porém que Barrabás era provavelmente mais esperto que nós em um aspecto.
Quanto sabemos, ele aceitou sua repentina liberdade pelo que era, um presente não merecido. Alguém lhe atirou um salva-vidas e ele agarrou-o, sem perguntas. Não é possível imaginá-lo usando alguns de nossos truques. Nós recebemos nosso presente gratuito e tentamos ganhá-lo, diagnosticá-lo, ou pagar por ele, em vez de dizer simplesmente "obrigado" e aceitá-lo.
Por mais irônico que pareça, uma das coisas mais difíceis é ser salvo pela graça. Há alguma coisa em nós que reage negativamente ao dom gracioso de Deus. Temos uma compulsão estranha que nos leva a criar leis, sistemas, regulamentos, para nos tornar "dignos" de nosso dom.
Por que agimos assim? A única razão em que posso pensar é o orgulho. Aceitar a graça significa aceitar a sua necessidade e a maioria das pessoas não gosta disso. Aceitar a graça também significa que o indivíduo compreende o seu desespero e quase ninguém aprecia isso também.
Barrabás, porém, foi mais sabido. Perdido para sempre na cela da morte, ele não recuou ao ver-se libertado. Ele talvez não compreendesse a misericórdia e certamente não a merecia, mas não a recusou. Devemos procurar entender que nossa dificuldade não é muito diferente da de Barrabás. Nós também somos prisioneiros sem possibilidade de apelação. Mas porque alguns preferem continuar presos quando a porta da cela foi aberta é um mistério que vale a pena ser estudado.
III
Se é verdade que um quadro pode conter mil palavras, existe então um centurião romano que possui um dicionário cheio delas. Tudo que viu foi Jesus sofrer. Ele jamais o ouviu pregar, curar, ou sequer o seguiu através das multidões. Jamais testemunhou quando fez calar o vento; só testemunhou a maneira como morreu. Mas isso foi tudo que esse soldado gasto pela ação do tempo necessitou para dar um passo gigantesco de fé. "Verdadeiramente este homem era justo."
Isso diz muito, não é? Diz que o pneu da fé se encontra com a estrada da realidade nas horas dificeis. Diz que a autenticidade da nossa fé é revelada na dor. A sinceridade e o caráter se desvendam nos momentos de infelicidade. A fé é mais genuína, junto aos leitos de hospital, nas enfermarias para cancerosos e nos cemitérios, do que nas roupas bonitas dos domingos pela manhã ou nas escolas bíblicas de férias no verão.
Talvez fosse isso que movesse aquele velho e rabugento soldado. A serenidade no sofrimento é um testemunho estimulante. Qualquer pessoa pode fazer um sermão num monte cercado de margaridas. Mas só alguém de grande fé pode viver um sermão numa montanha de dor.

MENSAGEM ESCRITA PELO Pr. E ESCRITOR: MAX LUCADO